domingo, 24 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Empresários chumbam OE 2014
26
Novembro dia de luto e protesto!
A CPPME - Confederação Portuguesa das
Micro, Pequenas e Médios Empresas convoca todos os empresários para, num acto
de luto e protesto, chumbar o Orçamento de Estado para 2014, no dia em que a
Assembleia da Republica vota a proposta do Governo.
No
dia 26 de Novembro rejeitamos o OE 2014 porque,
·
Aumenta brutalmente a carga fiscal
das empresas
·
Agrava o PEC de 1 000 para 1 750
euros
·
Não reduz o IVA da Restauração para
13%
·
Ignora políticas de investimento
·
Compromete a reanimação económica
·
Degrada o tecido produtivo e o
mercado interno nacional
·
Reduz ainda mais o poder de compra
dos Portugueses
·
Privilegia os grandes grupos
económicos e financeiros
A CPPME apela aos
Empresários que, neste dia, manifestem a sua indignação das formas que
considerarem mais adequadas ao seu negócio, numa EXPRESSÃO PRÓPRIA,
designadamente
·
Colocando uma faixa ou um protesto na
montra ou na porta
·
Abrindo o seu negócio mais tarde e
encerrando-o mais cedo
·
Enviando mensagens de desagrado ao
Governo
·
Comparecendo frente à Assembleia da
República (pelas
10,00 horas)
PELAS NOSSAS VIDAS!
PELA ECONOMIA NACIONAL!
Seixal, 13 de Novembro de 2013
O Executivo da Direção da CPPME
Redução do IVA da Restauração, uma exigência para hoje!
Desde
a primeira hora que a CPPME considerou que o agravamento do IVA da Restauração
e Bebidas de 13% para 23% (mais 77%) levaria ao encerramento de milhares de
micro e pequenas empresas do sector e à beira da agonia a muitas outras.
A
realidade aí está, infelizmente, para dar razão à CPPME. Só no ano de 2012
encerraram 11.000 empresas e perderam o seu posto de trabalho 37.000
trabalhadores.
Recordamos
que, em 22 de Novembro de 2011,
a CPPME, em posição frontal e inequívoca contra
quaisquer aumentos que então se anunciavam para este sector, realizou um
protesto Nacional, junto à residência oficial do senhor Primeiro-Ministro,
tendo como uma das principais reivindicações a redução do IVA da Restauração e
Bebidas de 13% para 8%, igualando a taxa, então, cobrada na vizinha Espanha.
Entretanto,
outras entidades juntaram-se a esta justa reivindicação, sendo de referir:
a) A
Petição apresentada pela AHRESP, com mais de 34 mil assinaturas, que subiu a
Plenário na Assembleia da República, no dia 24 de Outubro de 2012;
b) A
significativa jornada de luta realizada pelo MNER com uma Concentração que
juntou mais de um milhar de empresários do sector, frente ao Parlamento.
A
CPPME, em vésperas da aprovação do OE 2013, levou a cabo uma importante Vigília
frente ao Ministério da Economia e nas reuniões que foi tendo com o Governo
colocou sempre esta reivindicação em primeiro plano.
Aliás,
o senhor Primeiro-ministro em reunião com a CPPME, em 23 de Julho de 2012, reconheceu
que o brutal aumento do IVA da Restauração nem sequer correspondia a uma “imposição
da tróica”, reconhecendo tratar-se de uma medida da exclusiva responsabilidade
do seu Governo.
Esta
actuação do Governo português que subscreveu a Directiva Comunitária que
incorpora o sector da Restauração e Bebidas na categoria de «taxa reduzida» do imposto sobre o valor
acrescentado, é, obviamente, contraditória, surpreendente e condenável.
Assim,
nesta hora difícil para os empresários da Restauração e Bebidas, a CPPME exige que o Orçamento de Estado
para 2014, com votação final no próximo dia 26, na Assembleia da República,
garanta a redução do IVA da Restauração e Bebidas para 13%, a partir do dia 1
de Janeiro e reclama que esta taxa, em futuro próximo, seja igualada ao valor
praticado na vizinha Espanha.
Seixal,
08 de Novembro de 2013
O Executivo
da Direção da CPPME
Insolvências
versus criação de novas empresas!
O Governo e as suas
caixas-de-ressonância, nos media, têm, nos últimos tempos, propagandeado o
número de novas empresas criadas, em comparação com o número de insolvências
verificadas, no mesmo período de tempo.
A CPPME crê que estas entidades estão
a tratar esta situação de ânimo leve, de forma ligeira, sem se darem ao
trabalho de analisar o fenómeno com seriedade, ou seja, indo ao fundo da
questão em causa.
Na verdade, nos últimos anos, temos
estado sob pressão do tão propalado «empreendedorismo»,
como se a chaga do desemprego se resolvesse empurrando para empresário toda a multidão
de desempregados que o País actualmente apresenta.
Diz o Governo que no terceiro
trimestre de 2013 a criação de novas empresas subiu em 12,2% e que os
encerramentos recuaram 18% e as insolvências baixaram 6,4%. Que as empresas
criadas entre Janeiro e Setembro de 2013 são mais 16,4% (cerca de 27.600),
sendo que as empresas encerradas, no mesmo período, são 6.600.
Ora, sobre a demografia das empresas,
os dados oficiais conhecidos indicam que, desde 2006, a taxa de sobrevivência
ao fim de dois anos, das empresas não financeiras, tem vindo a baixar, tendo
alcançado em 2009 o valor de 48,74%. Isto significa que ao fim de dois anos
51,16% das empresas tinha morrido.
Provavelmente, estes dados terão uma
tendência substancialmente agravada em 2011/12/13, pelas razões conhecidas: carga
fiscal exagerada, recessão económica, baixa do poder de compra, créditos a
juros e spreads insuportáveis, diminuição da procura no mercado interno, etc.
Ou, ainda, os custos de produção derivado dos valores exageradamente elevados
do preço da electricidade.
É por tudo isto que, importa ter
presente a falsidade que pode ser a linha política e ideológica do Governo de,
a todo o custo, empurrar os desempregados para o «empreendedorismo», como saída profissional futura.
Aos micro, pequenos e médios
empresários chegam e saem, todos os dias, muitos portugueses vítimas das
políticas erradas do Governo. Muitos destes não chegam da melhor maneira nem
sequer têm espírito empresarial. São
conhecidas muitas empresas que encerraram as suas portas, com 20, 30 ou mais
trabalhadores e, muitas dezenas destes trabalhadores que caiem no desemprego
procuraram criar a sua empresa, daí os números que o Governo pretende
apresentar como uma vitória das suas políticas. Contudo, o que interessa saber
é se essas novas empresas conseguem ou não sobreviver nas condições actuais da
nossa economia. Na maior parte dos casos trata-se de empresas que nascem e
morrem como cogumelos, sendo que as que resistem todas juntas não atingem no
geral o volume de negócios anual que tinha as que encerraram e deram origem ao
nascimento das novas empresas.
O que na verdade se verifica são os
estabelecimentos comerciais, da restauração e serviços vazios, as zonas
comerciais das cidades desertas e a ausência de uma indústria robusta que dê
sustentabilidade a uma económica nacional dinâmica e moderna.
Na actualidade, face à
insustentabilidade da maior parte do tecido empresarial português, fruto da
retracção do mercado interno, da forte baixa do poder de compra dos portugueses
e da brutal carga fiscal, desafiamos o Governo a responder às seguintes
questões:
1.
Onde estão e o que fazem essas novas
empresas?
2.
É ou não verdade que a maioria destas
empresas tem menos de 5 000 euros de capital?
3.
Quantos postos de trabalho criaram a
mais as novas empresas relativamente às que encerraram?
4.
Quantas resistem e quantas vão ficar
pelo caminho, logo no primeiro e segundo ano de vida?
A
CPPME está convicta de que este não é o caminho para a saída da crise, até
porque a maioria destes novos «empreendedores»
acabam por gastar o dinheiro que receberam e ficam endividados e com a vida de
pernas para o ar, muitas vezes, para o resto da sua existência.
Por
tudo isto, a CPPME insiste nas propostas
que tem apresentado ao Governo e ao Parlamento como alternativa à política de
destruição do tecido produtivo e da economia nacional.
Seixal,
07 de Novembro de 2013
O Executivo
da Direcção da CPPME
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2014
Continua !!! a política de “terra queimada”
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias
Empresas (CPPME) ao analisar a proposta de OE para o próximo ano, constata, com
a maior preocupação, que o Governo mantem o ataque às micro, pequenas e médias empresas,
destruindo o tecido produtivo, o circuito interno do mercado nacional e a
sustentabilidade das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME).
O OE 2014 não prevê estímulos à actividade económica,
não contraria a tendência de litoralização do País, nos planos
económico e demográfico, nem garante uma política de coesão territorial.
- A redução do
poder de compra dos portugueses;
- A diminuição
do consumo com implicações negativas nas diversas actividades do mercado
interno;
- O encerramento
de muitas mais empresas;
- O aumento
descontrolado do desemprego;
- A perda de
receita fiscal num contexto de redução da matéria colectável;
- O alastrar das
bolsas de pobreza e dos consequentes custos sociais;
- O agravamento
do défice e da dívida externa.
Paulatinamente, o Governo está a destruir a Economia e
o Estado.Uma significativa parcela, do corte dos salários e do aumento de
impostos, destina-se às PPP e aos credores duma dívida que é galopante. Vale a
pena registar que a receita que o Governo pretende arrecadar, à custa das pensões de 302.000 aposentados da CGA cujo
rendimento líquido médio, entre 2011 e 2014, se verá reduzido em 25,9%, não é, sequer, suficiente para pagar o
acréscimo de despesa com as PPP.
·
Mantém o PEC – Pagamento Especial por Conta (imposto
cego e injusto) e, em vez de o extinguir como seria lúcido e justo, propõe
que passe de 1.000 para 1.750 euros (um
aumento de 75%) em chocante contraste com as isenções de impostos
concedidas ao sector financeiro;
·
A continuidade do IVA a 23% e a manutenção dos
escalões do IRS, com o aumento verificado de 30%, a constituírem factores
determinantes para que o mercado interno nacional continue a ser destruído;
·
A inexistência de medidas fiscais e de objectivos
estratégicos para o relançamento da actividade da construção civil e obras
públicas, precipitando o encerramento de muitas das empresas que têm tentado
sobreviver ao “tsunami” que arrasou o sector;
·
O expectável agravamento dos custos dos factores de
produção, como as energias, os transportes, as portagens, a água, etc.,
perspectivando reforçado entrave à viabilidade das actividades produtivas.
·
A ausência de um programa de benefícios fiscais para o
interior, que não permitindo estancar o despovoamento desses territórios, ajudará ao encerramento de milhares de empresas do
comércio, da restauração e dos serviços no interior do país, dura realidade já
sentida.
·
Também a manutenção da Lei dos Despejos Comerciais
será, como temos demonstrado, fortemente penalizadora das actividades
económicas;
A CPPME, não
deixando de fazer a crítica necessária às medidas que lesam os interesses dos
MPME, tem apresentado ao Governo propostas alternativas tanto de ordem estrutural,
como de aplicação imediata.
A CPPME considera
que o País tem potencialidades e recursos que permitem inverter a espiral
recessiva que nos tem atormentado.
Ao nível das
reformas estruturais necessárias, a CPPME, uma vez mais, reclama:
- Uma Reforma
Fiscal profunda e estável (IVA, IRS,
PEC, IRC, IMT, IMI, etc.);
- O incremento
do investimento público e privado;
- O Aumento do
poder de compra dos portugueses;
- Linhas de
crédito a juros adequados.
- Que o futuro Quadro dos Fundos Comunitários tenha em devida conta o universo empresarial português de mais de 98% de Micro e Pequenas Empresas.
Por outro lado, a CPPME exige do Governo e da
Assembleia da República medidas imediatas, a constar já no Orçamento de Estado
para 2014, designadamente:
- A extinção do
PEC – Pagamento Especial por Conta e, a criação de um Regime Simplificado
de Tributação, cujas taxas diferenciadas, se obtenham através dos coeficientes técnico/científicos a
apurar e a publicar para cada ramo de actividade.
- Alargamento do
pagamento do IVA após boa cobrança às empresas até 10 milhões de euros, de
facturação,incluindo assim todo o universo das micro e pequenas empresas.
- A criação de
uma moratória no pagamento das dívidas ao Estado, por parte das empresas,
acompanhada por adequada linha de crédito.
- A reposição da
taxa de 12,5% do IRC para os primeiros 12.500,00 euros de matéria
colectável e a redução do IVA da Restauração de 23% para 13%.
- O
estabelecimento de um programa que permita reservar o mínimo de 20% dos
contractos públicos para as MPME.
- A revisão da Lei do Arrendamento Urbano (Lei nº 32/2012, de 14 de Agosto e legislação complementar), designadamente na vertente «Arrendamento não Habitacional».
- A redução dos
custos fixos das empresas, nomeadamente pelo abaixamento das tarifas da
energia, através da reposição da taxa do IVA em 6%.
- A entrada em
vigor, já em Janeiro de 2014, do Apoio Social aos Empresários, com
carreira contributiva mínima (constante no Decreto-Lei nº 12/2013, de 25
de Janeiro).
- A criação de
linhas de crédito a juros, prazos e condições adequadas à situação das
MPME, onde a Caixa Geral de Depósitos tenha um papel de referência e
diferenciador face à banca privada, e, o Banco de Portugal e a Autoridade
de Concorrência, uma intervenção reguladora, supervisionando e fiscalizando,
as condições de crédito concedidas.
- Um programa nacional, no âmbito do futuro Quadro de Fundos Comunitários 2014/2020, exclusivo para as Micro, Pequenas e Médias Empresas, dotado, no mínimo, com 50% do volume de fundos destinados a investimento empresarial.
Por tudo isto, a
não ser profundamente alterada, a proposta de OE do Governo não deve ser
aprovada.
A CPPME vai estar
representada, com uma Delegação, na Concentração do dia 1 de Novembro frente à
Assembleia da República A RECLAMAR O CHUMBO DA PROPOSTA DE OE 2014 e, apela a
todos os Micro, Pequenos e Médios Empresários que por todo o País, de uma forma
ou de outra, manifestem o seu desconforto e desacordo com esta proposta.
Seixal, 30 de Outubro de 2013
O
Executivo da Direcção da CPPME
FISCALIDADE EM RODA LIVRE
O Executivo da Direção da CPPME
Veículos de trabalho passam à categoria de
turismo
IUC agravado para veículos a gasóleo em 2014
A Autoridade Tributária – AT
publicou a Circular nº 30152/2013, no passado dia 16, sobre “o
direito à dedução do IVA, em viaturas ligeiras de mercadorias” que vem
agravar ainda mais a situação de muitas micro e pequenas
empresas.
De facto esta “maravilha
interpretativa” da Lei (CIVA)
feita à Medida,
Art.º 21.º -
1 -
Exclui-se, todavia, do direito à dedução o imposto contido nas seguintes
despesas:
a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou
importação, à locação, à utilização, à transformação e reparação de viaturas de
turismo, de barcos de recreio, helicópteros, aviões, motos e motociclos. É
considerado “viatura de turismo, por não se destinar unicamente ao transporte de
mercadorias, qualquer viatura ligeira que possua mais de três lugares, com
inclusão do condutor (...) ainda que o tipo de veículo inscrito no certificado
de matricula seja de Mercadorias”
Com
esta nova medida, os furgões e viaturas de caixa aberta com mais de 3 lugares, muito utilizados nas actividades económicas,
particularmente nas subsidiárias da construção, passam a ser de turismo.
Por outro lado, o Governo
propõe no OE para 2014 o agravamento do Imposto Único de Circulação – IUC. A taxa adicional em sede de IUC pode chegar
aos 68,85 euros variando consoante a idade do veículo e
a cilindrada.
Perante
a sanha persecutória tributária em curso, aos contribuintes, por parte do
Governo, a CPPME considera descarada falácia afirmar pretensos apoios às
empresas. Em vez de estímulos à economia nacional o Governo, todos os dias, desfere
profundas machadadas, retirando condições de sustentabilidade às micro,
pequenas e médias empresas.
A
CPPME apela aos Deputados que, na Assembleia da República, têm a suprema
responsabilidade de votarem o Orçamento de Estado para 2014, que estejam à
altura do momento histórico que vivemos e não permitam que seja aprovado um Orçamento
que inevitávelmente, contribuiria para destruir o que ainda resta do tecido
empresarial Português.
Seixal, 24 de Outubro de 2013
O PEC
NO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014
MAIS
UM SAQUE ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Em
amostragem solicitada, pela Confederação Portuguesa das Micro Pequenas Médias
Empresas – CPPME, a dezenas de gabinetes de contabilidade, concluiu-se que das
MPE que representam cerca de 98% do universo empresarial português, apenas
cerca de 18% consegue efetuar o reembolso do PEC – Pagamento Especial por Conta
entregue à AT.
Com
o aumento proposto no Orçamento de Estado para 2014, em que o valor mínimo a
pagar de PEC passa de 1.000,00€ para 1.750,00€ o Governo saca às micro e
pequenas empresas mais umas centenas de milhões de euros. Em contra partida a
proposta de baixar o IRC de 25% para 23% não atingirá a generalidade das
deficitárias MPE que se verão, por via do aumento do PEC, obrigadas a pagar
muito acima dos 23%. Acresce que a anunciada redução da taxa de IRC, com
potencial incidência limitada às grandes empresas, só pode ser entendida como
zelosa preocupação com franjas de um universo empresarial que, segundo dados do
INE de 2011, paga, efectivamente, em média, 11% de IRC.
“Ao
resultado apurado de 1% do VAN deduz-se os 1.750,00€ do pagamento mínimo,
aplicando-se à diferença a percentagem de 20%, ao valor obtido acresce o valor
do pagamento mínimo. Apurando-se assim o valor de PEC a pagar”.
Numa
avaliação efectuada pela CPPME conclui-se que, em geral, uma micro empresa que
tenha dois trabalhadores, se tiver um VAN inferior a 150.000,00€, só poderá ter
resultado de exercício positivo de pequena monta ou negativo. Segundo dados da
AT – Autoridade Tributária, 63% das micro empresas portuguesas têm VAN inferior
ao valor referido, mas no OE 2014 ficam todas sujeitas ao pagamento do PEC estabelecido.
PEC=[(1% x 175000,00 –1750,00) x 20%] + 1750,00 = (1750-1750)
x0,20+1750 =
PEC = 1750,00€ IRC = 4000,00€ x 0,23=920,00€ IRC = 920,00€
PEC/Resultado liquido = 1750,00€/4000,00€
= taxa aplicada = 0,4375 =
43,75%.
Nota: Com a aplicação do PEC e
da Taxa mínima proposta no OE 2014, paga 1750,00 €, mais 830,00€ do que o IRC,
ou seja é aplicada uma taxa de IRC de 43,75%. Neste exemplo, vão sacar mais
750,00€ do que em 2013.
É
também de registar que, para além do atrás referido, existem outros aumentos da
carga fiscal para as MPE, nomeadamente na Tributação Autónoma de IRC e IUC das
viaturas de trabalho.
O
Governo acena com um Regime Simplificado, cujos critérios de aplicação ninguém
conhece.
A
CPPME alerta todas as micro e pequenas empresas para mais esta medida muito
gravosa, a que os comentadores de economia ao serviço dos media, por interesses alheios ao País e ao seu Povo, não fazem
referência e reafirma que não existirá uma verdadeira reforma do IRC se o PEC
não for eliminado!
Por
tudo isto, a CPPME exige a extinção do
PEC e a criação do Regime Simplificado de Tributação, com taxas diferenciadas,
de acordo com coeficientes técnico/científicos a apurar e a publicar por cada
ramo de actividade.
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