NOTA DE IMPRENSA
Pela redução e/ou extinção de comissões e outros serviços
bancárias
A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas
(CPPME) tem-se manifestado contra as elevadas e desajustadas comissões cobradas
por pagamentos com cartões e outros serviços bancários.
Custos que vão desde os tradicionais depósitos à ordem e a
prazo, mas também produtos financeiros complexos como os depósitos duais e
indexados.
Continua um escândalo os encargos cobrados com aceitação de
letras de transacção comercial que, sendo amortizadas mensalmente, em muitos
casos ultrapassa os 36% ao ano, acrescido ainda das despesas de devolução que
em média serão 27 euros ao mês.
Muitas empresas referem ainda a indisponibilidade da
movimentação das contas por estarem em curso processos de penhora ou
insolvência determinados pela Autoridade Tributária ou pelos tribunais.
Para além do emaranhado de condições, os custos estão sempre a
subir, sem que haja informação atempada e suficientemente transparente por
parte das entidades reguladoras do sector financeiro.
Os bancos portugueses cobram das taxas mais altas da Europa e
cerca de 3 vezes mais elevadas do que a vizinha Espanha.
Em síntese, a Banca impõe pesados encargos às Micro, Pequenas e
Médias Empresas (MPME), com comissões, despesas de manutenção de conta e outros
custos administrativos, sem qualquer razoabilidade e compreensão aparente.
Hoje já se paga à Banca para ter dinheiro depositado!
Assim, a CPPME reclama
medidas urgentes, do Governo e do regulador do sector financeiro, Banco de
Portugal, designadamente:
- A realização de um estudo aprofundado, com vista à procura de
soluções que permitam a promoção de uma substancial redução dos encargos das
MPME, com comissões, despesas de manutenção e outros custos administrativos
aplicados à banca comercial (incluindo à Caixa Geral de Depósitos).
Seixal, 31 de Maio de 2017
O Executivo da Direcção
da CPPME
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