A CPPME tem propostas alternativas,
As MPME não aguentam mais aumentos de
impostos!
O
Governo apresentou recentemente o Documento de Estratégia Orçamental (DEO) para
o período 2014-2018. Este documento não só mantém o brutal aumento de impostos
verificado em 2013 como prevê o aumento da carga fiscal até 2018.
Enquanto
o Governo aumenta obscenamente o IVA para 23,25%, não toma uma medida sequer,
deveras mais acertada, que injecte oxigénio e garanta sustentabilidade nas
micro, pequenas e médias empresas, dinamizando o mercado interno, nomeadamente:
baixa global do IVA, reposição da taxa mínima na electricidade e a intermédia
na restauração e bebidas.
Em
2014, após o enorme aumento de impostos, prevê-se que as receitas fiscais do
Estado correspondam a 25% do PIB, sem que isso signifique melhor prestação de
serviços públicos, antes pelo contrário: continua a fúria de encerramento
destes serviços por todo o lado, com incidência mais profunda no interior do
País, despovoando largas faixas do território nacional, onde as empresas que
ainda resistem passam por dificuldades monumentais para manter o seu negócio.
O
Governo tenciona também, no período 2014-2018, a previsões constantes do quadro
10.II do DEO, reduzir as despesas sociais em 1,7 pontos percentuais (passar de
22,9 para apenas 21,2%) do PIB, ou seja, em cerca de 3 400 milhões de euros, o
que significará mais cortes na saúde, na educação, na segurança social, nas
pensões o que aumentará a pobreza em Portugal. Comprometendo ainda mais as
obrigações sociais do Estado e o agravamento do poder de compra dos
portugueses.
A CPPME, muito recentemente, apresentou
propostas consistentes e alternativas, quer ao Senhor Ministro-adjunto e do
Desenvolvimento Regional, quer ao Senhor Ministro da Economia.