sexta-feira, 2 de agosto de 2013


CPPME REUNIU COM PCP

 
A pedido do PCP, a CPPME reuniu com uma Delegação deste Partido, na passada Quinta-feira, 1 de Agosto de 2013, na Sede Nacional desta Confederação no Seixal.

Em análise esteve a situação e as perspectivas futuras das micro, pequenas e médias empresas, no contexto económico, social e político da actualidade.


O PCP pretendeu conhecer mais de perto a situação difícil que vivem os micro, pequenos e médios empresários e as propostas da CPPME para a superação da actual crise.

 
Foi possível encontrar vários pontos de convergência, de opiniões e posições, entre as partes, sendo que a CPPME transmitiu as suas posições e propostas, que entre outras consistem, designadamente:


a)     Na necessidade da implementação urgente de uma reforma fiscal profunda (IVA, IRS, IRC, PEC, PPC, IM, etc.);

b)    Na baixa do IVA que ajudará a economia e a manutenção dos postos de trabalho;

c)     Na entrega ao Estado do IVA só após boa cobrança;

d)    Na redução dos custos energéticos e outos fixos como o combustível, o gás, as portagens, as comunicações, os arrendamentos;

e)     Na suspensão das novas regras de guias de transportes por ser impraticável e aumentar encargos e tempo às empresas;

f)      Na baixa do IRS, que permitirá melhorar o rendimento dos trabalhadores e das famílias, ganhando com isso o Poder de Compra fundamental ao Mercado Interno;

g)     Na revisão urgente da nova Lei de Arrendamento Urbano (na vertente Arrendamento Comercial) que está a prejudicar gravemente a economia e os postos de trabalho, com o aumento brutal das rendas e a precarização dos contractos de arrendamento;

h)    No pagamento das dívidas do Estado às empresas, estimada em vários milhões de euros, que ajudará a salvar muitas empresas da falência e a proteger empregos, ao mesmo tempo animará a economia;

i)       Na criação de linhas de crédito para as micro, pequenas e médias empresas, para fomento das actividades produtivas, a juros controlados, onde a instituição Caixa Geral de Depósito tenha um papel fundamental, em alternativa ao anunciado Instituto Financeiro de Desenvolvimento, que ninguém sabe bem o que será;

j)       No apoio social aos empresários no desemprego, com carreira contributiva mínima, a entrar em vigor já em Janeiro de 2014;

k)     Na redução dos custos de acesso à justiça. Simplificar e dar maior celeridade nos processos das micro, pequenas e médias empresas.