CONVITE - SMA
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Empresários de Rio Maior
criam Núcleo da CPPME
Um grupo de micro e pequenos empresários
reuniram no Centro de Negócios e Inovação da cidade de Rio Maior, no passado
sábado, dia 10 Fevereiro 2018, tendo decidido criar o Núcleo de Rio Maior da
CPPME.
Na reunião foram abordados alguns dos
problemas mais sentidos pelos micro, pequenos e médios empresários (MPME),
designadamente ao nível da fiscalidade, do crédito bancário, do apoio
social, do poder de compra e da dinâmica do mercado interno, entre outras.
Os participantes concluíram da necessidade de criar o Núcleo de Rio
Maior da CPPME com o objectivo de conhecer com mais profundidade e detalhe a
realidade empresarial e, concomitantemente, intervir na defesa das reclamações
e direitos dos micro e pequenos empresários, que correspondem a mais de 99% das
empresas com sede no concelho, assim como do desenvolvimento económico local e
regional.
Constituída a Comissão Instaladora do Núcleo de Rio Maior da CPPME, esta terá
como tarefas imediatas: i) Aprovar
um Plano de Acção; ii) Marcar uma iniciativa pública, aberta
a todos aos empresários que queiram estar presentes, para a tomada de posse da
Comissão Instaladora; iii) Progra
mar uma iniciativa de esclarecimento e apoio relativamente aos Fundos Comunitários 2014-2020 - Portugal 2020; iv) Assim como, outras iniciativas que visem o apoio aos MPME.
mar uma iniciativa de esclarecimento e apoio relativamente aos Fundos Comunitários 2014-2020 - Portugal 2020; iv) Assim como, outras iniciativas que visem o apoio aos MPME.
Em representação da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias
Empresas (CPPME) participaram; a Drª Clementina Henriques, Presidente da Mesa
da Assembleia-Geral da CPPME; e, José Brinquete, Secretário-Geral da
Confederação.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
ENCONTRO DEBATE
Núcleo de Cascais
Em conformidade com o programa de acção
da Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas (CPPME), o
Núcleo de Cascais, no âmbito das suas deliberações de direcção, levou a efeito
no dia 28 de Janeiro de 2018, um Encontro/Debate entre empresários, associados
e activistas, visando auscultar opiniões sobre o actual momento do mercado
interno e externo, bem como as condições de sustentabilidade das micro e
pequenas empresas, colocando como principal temática "O OE para 2018
e os reflexos deste nas atividades económicas".
O Presidente do Núcleo de Cascais, José
Rodrigues, abriu o encontro com as boas vindas e apresentação da mesa,
constituída para além de si pelos presidentes dos Núcleos de Oeiras e de
Sintra, respectivamente Rogério Pereira e António Damasceno, pelo dirigente
executivo da CPPME, Quintino Aguiar e, pelo convidado, Dr. José Lourenço,
economista, agradecendo ter aceitado introduzir o tema, passando de seguida a
palavra ao dirigente executivo da CPPME, para a moderação do debate.
Definidos os termos para as intervenções
no debate, o moderador deu a palavra ao orador convidado, que referiu as várias
vertentes do OE com reflexos nas micro e pequenas empresas e as consequências
deste, nomeadamente:
- No ambiente económico e social;
- Na fiscalidade;
- No crédito bancário;
- Nos fundos comunitários;
- No investimento público e privado.
Tendo também feito referência à
resolução aprovada na AR no dia 21 de dezembro de 2017, por proposta do Grupo
Parlamentar do PCP, sem votos contra, que contém 8 recomendações ao Governo,
inseridas num "Programa de desburocratização e apoio às MPME".
Aberto pelo moderador o debate, após
várias opiniões e pedidos de esclarecimento, ficou referenciado que para as
micro e pequenas empresas o OE para 2018 diretamente traz muito pouco, não
combatendo a discriminação negativa que existe sobre estas, ficando claro, na
opinião dos intervenientes, que a tributação fiscal não deve assentar em
métodos indiciários e tributações autónomas, mas sim no principio constitucional,
que no artigo 104, nº 3 da CRP, diz que a tributação deve incidir sobre o
rendimento real das empresas.
Ficou também claro que os benefícios
para as atividades das MPME vindos do OE, poderão existir de forma indirecta,
por via da melhoria dos salários e pensões, aumentando o poder de compra e logo
o consumo, favorecendo o movimento do mercado interno com reflexos positivos
para as carteiras de encomendas e vendas das MPME.
Do debate salienta-se ainda o sentimento
da existência de muitas dificuldades de acesso a candidaturas de apoio, que
deixam à partida de fora os que mais necessitam de a elas aderir. Podem até ter
bonsprojectos e boas carteiras de eventuais encomendas, mas existindo
incidentes bancários, falhas de pagamento ao fisco ou à segurança social, a
exclusão é certa. Nesta área das candidaturas ficou também claro para os
presentes ser inadmissível que o Estado entregue a entidades privadas,
nomeadamente à multinacional Deloit, a selecção e decisão sobre a aceitação das
candidaturas que forem presentes no âmbito do programa Portugal 2020.
Relativamente às 8 propostas de
recomendação ao Governo, os presentes, nas suas intervenções, consideraram ser
elas muito importantes para as MPME e para o desenvolvimento económico e
social, recomendando que a CPPME as tenha sempre presentes, exigindo do Governo
e dos partidos a sua concretização.
O moderador, em nome da direcção da
CPPME, garantiu que estas e outras propostas constantes dos seus documentos,
tais como o IMI do imobiliário comercial, o PEC, o IRS/RS, a lei das rendas e o
IVA de caixa serão sempre uma constante reclamação.
Encerrou o evento o Presidente da
Direcção do Núcleo de Cascais da CPPME, com os agradecimentos à participação
dos presentes no debate.
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