terça-feira, 29 de abril de 2014

NOTA DE IMPRENSA

Empresários, Agricultores e Dirigentes Associativos
Exigem reforma da Justiça e da Fiscalidade

Os micro, pequenos e médios empresários do comércio, restauração, serviços e indústria, os agricultores e os dirigentes do movimento associativo e popular, reunidos por iniciativa da CNA, CPCCRD e CPPME, no Seminário “As Questões da Fiscalidade e da Justiça na Vida das Empresas e do Movimento Associativo”, no dia 16 de Abril de 2014, no Seixal, analisaram a situação da justiça e da fiscalidade na vida das suas organizações.
      

Esta realização conjunta teve por objectivo avaliar, diagnosticar e fazer propostas sobre o estado da justiça e da fiscalidade nestes três sectores, que têm em comum, designadamente: o associativismo e a defesa dos seus associados; a prestação de bens e serviços, materiais e imateriais, que garantem à população a satisfação das suas necessidades básicas, quer sejam económicas, sociais ou culturais; contribuem para a criação de empregos com direitos, para o desenvolvimento da economia local, regional e nacional; uma brutal e cega carga fiscal; uma legislação desadequada, repressiva e persecutória: as acções inspectivas da ASAE, AT, IPDJ, IGAC, SPA entre outras, são bem demonstrativas da falta de pedagogia e de insensibilidade social dos governos e dessas entidades que aliado ao aumento dos combustíveis, portagens, seguros, energia, rendas e IMI, licenças e taxas agravam os custos de produção e funcionamento.

Temos ainda em comum o facto de muitos milhares de micro, pequenos e médios empresários ou agricultores serem associados ou dirigentes das colectividades e vice-versa.

 Por todas estas razões, os participantes e as três Confederações organizadoras do Seminário exigem do actual Governo medidas urgentes na área da Justiça e da Fiscalidade, das quais destacamos:

  1. Medidas legislativas e políticas que combatam de forma eficaz, efectiva e imediata a morosidade processual, os custos da Justiça e decida medidas de solicitadoria de execução;

  1. Anulação das novas imposições fiscais sobre os pequenos e médios agricultores. De facto, é injusto e desadequado que o governo esteja a obrigar os pequenos e médios agricultores a terem de se colectar na Finanças e a emitir facturas desde que queiram vender meia dúzia de ovos … ou duas couves … ou um litro de vinho … ou alguma fruta … etc. Entretanto, a Segurança Social já está a “cair” em cima dos agricultores, que entretanto se colectaram e a obrigá-los a pagar mais contribuições mensais. Trata-se, pois, de medidas fiscais contributivas que, a consumarem-se, vão provocar a ruína de dezenas de milhares de pequenos agricultores e contribuir para mais despovoamento do meio rural.

  1. Uma reforma fiscal profunda, nomeadamente do IVA, IRC, IRC/RS, IRC/PEC, PC, IRS, Tributações Autónomas, IMT, IMI, etc., bem como incentivos fiscais às MPME que anulem a discriminação negativa face às grandes empresas nacionais e multinacionais. Dentro do princípio que o País que tem uma fraca economia não pode ter uma brutal carga fiscal e, em respeito pela Constituição da República, cuja tributação deve ser em função dos lucros obtidos;

Consideraram ainda que o Governo deve tomar medidas concretas que apoiem e estimulem: 

1.    A aquisição de bens e serviços preferencialmente no comércio e agricultura local, dentro do princípio da solidariedade económica de forma a rentabilizar a oferta existente e, realimentar associativa e economicamente, estes sectores;

2.    As acções que visem o conhecimento, sensibilização, informação, formação e qualificação dos decisores destes sectores, tendo por base a sua importância económica, financeira, social e cultural;

Por fim proclamam:

1.    A necessidade do reforço da cooperação entre estes sectores em tudo o que seja comum, convergindo para tomadas de posição públicas e de intervenção junto dos poderes instituídos no sentido de propor e influenciar as políticas públicas, a produção legislativa e o sistema fiscal;

2.    A defesa da Constituição da República Portuguesa que, passados 40 anos do 25 de Abril de 1974, continua sendo a Carta Magna dos Portugueses, defendendo e garantindo, nomeadamente: a liberdade e a democracia; o progresso e desenvolvimento económico, visando uma sociedade mais justa, feliz e solidária; a soberania e a independência nacional.


Lisboa, 24 de Abril de 2014

CNA – Confederação Nacional da Agricultura
CPCCRD – Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio

CPPME – Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CPPME NA ANTENA 1

HOJE

Quinta-feira 17 de Abril 2014, às 16,00 horas


CPPME participa no Debate da Antena1 com o seu Presidente João Pedro Soares, que terá ainda a participação de António Saraiva, Presidente da CIP e Carlos Oliveira Presidente da CA da Invest Braga e ex-Secretário de Estado da Inovação.


SAUDAÇÃO APROVADA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO NO SEMINÁRIO - FISCALIDADE E JUSTIÇA REALIZADO A 16 DE ABRIL NO AUDITÓRIO DOS SERVIÇOS CENTRAIS DA CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL


SAUDAÇÃO
Em Abril Comemoremos a Liberdade e a Democracia!

Este ano, comemoramos 40 anos do 25 de Abril de 1974 e os 38 anos da Constituição da República de 2 de Abril 1976.

Os empresários do comércio, serviços e indústria, os agricultores e os dirigentes do movimento associativo e popular, reunidos em Seminário no Auditório dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal sobre “As Questões da Fiscalidade e da Justiça na Vida das Empresas e do Movimento Associativo”, conscientes do momento que vivemos, consideram essencial recordar que com Abril conquistámos a liberdade de expressão e reunião, o direito à saúde, à educação, à segurança social e o poder local democrático.

Com o 25 de Abril escrevemos a Constituição da República que defende uma democracia política, democracia económica, democracia cultural e democracia social, indissociáveis, e que são o cerne do regime e sistema políticos que deve ser respeitada e considerada como parte da solução para os problemas que vivemos.

Com o 25 de Abril conquistámos o direito de associação e, como pessoas livres, decidirmos por nós próprios o nosso presente e o nosso futuro e por isso deliberamos:

- Saudar todos os anti fascistas que resistiram e lutaram contra a ditadura, encontrando-se entre eles pequenos e médios empresários, agricultores e associativistas e, assim, criaram condições para o surgimento do Movimento das Forças Armadas;

- Saudar calorosamente os Militares de Abril que, com o Povo Português, protagonizaram a conquista dos mais elementares direitos de cidadania como a liberdade, a democracia, o fim da guerra colonial e o desenvolvimento que sempre foram o sonho de uma vida de futuro livre e digno.

Porque Abril constitui um dos mais importantes acontecimentos da história de Portugal, Abril é mudança e é futuro.


25 DE ABRIL SEMPRE!

Seixal, 16 de Abril de 2014