CTT uma Empresa de Interesse Nacional
b)
Não
seria suficiente o “portaldasfinanças.gov.pt” para consultar as notificações
electrónicas?
c)
Sabendo
da intenção do governo em privatizar os CTT, qual a razão de se passar a esta
entidade uma função que deverá ser dos serviços de Finanças?
d)
Será
para no futuro serem cobrados às empresas os serviços dos CTT?
Agora, com a publicação do Decreto-Lei nº
129/2013 de 6 de Setembro que «Aprova o processo de privatização dos CTT –
Correios de Portugal, S.A.», ganham ainda mais sentido as interrogações então
levantadas pela CPPME.
Por outro lado, é com profunda preocupação
que a CPPME tem assistido à destruição da Rede de Balcões, com o encerramento
de estações de correio um pouco por todo o país (cerca de 120 no ano de 2012,
estando previstas mais cerca de 200 até ao final do ano de 2013). Ao mesmo
tempo que se tem observado
a degradação dos serviços dos CTT, serviços que já foram considerados dos
melhores da Europa, degrada-se a prestação aos cidadãos.
A CPPME tem constatado que tanto a degradação
dos serviços, como o encerramento de centenas de estações de correios, um pouco
por todo o território nacional, em muito têm prejudicado as micro, pequenas e
médias empresas, dado que os serviços dos CTT são fundamentais para o
recebimento e expedição de correspondência e de mercadorias, tão necessárias à
economia nacional.
A CPPME considera que os CTT – Correios de
Portugal, S.A. devem continuar como um serviço público e universal de correios
à medida das necessidades do país, das empresas, da economia e do
desenvolvimento nacional.
Seixal,
02 de Outubro de 2013