quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

 
CPPME reune com Comércio Tradicional da Baixa

A CPPME realizou ontem, dia 26 de Fevereiro de 2013, pelas 18H00, uma Sessão de Escalerecimento sobre a nova Lei de Arrendamento Urbano, vertente «Arrendamento não Habitacional» (vulgo arrendamento comercial), com empresários do Comercio Local da Baixa Lisboeta.
A sessão realizou-se na sede da Associação de Barbeiros,Cabeleireiros e Institutos de Beleza (Rua dos Fanqueiros, 135), onde intervieram Quintino Aguiar, Director Executivo da CPPME, António Freire, Presidente da Assembleia Geral da AIL e António Machado, Secretário-geral da AIL.
Nesta iniciativa participaram cerca de três dezenas de empresários já ameaçados de desepejo, sem apelo nem agravo, dado que estamos perante uma Lei draconiana para os arrendatários.
A CPPME e a AIL reafirmaram a sua firme determinação de continuar a fazer todos os esforços e a exigir que a Lei seja revogada o mais depressa possível e, a CPPME informou que tem uma Audiência marcada para o próximo dia 20, com a Ministra Assunção Cristas, onde levará esta reivindição.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Governo continua a atacar os MPME

 

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas – CPPME, na reunião do Executivo da Direcção de hoje, procedeu à análise da situação económica e social, tendo concluído que:

 

1.    As previsões e chamadas de atenção que fez ao Governo, em Julho do ano passado, aquando da reunião com o senhor Primeiro-ministro, infelizmente continuam a dar razão à CPPME, na medida em que os dados conhecidos são dramáticos, relativos ao exercício de 2012, se não vejamos:

a)    Na Restauração e Bebidas encerraram 11.000 empresas e perderam o seu posto de trabalho 37.000 trabalhadores;

b)   Na Construção Civil encerraram 13.000 empresas e foram para o desemprego 107.000 trabalhadores;

c)    No Comércio e Serviços também os encerramentos se avolumam e perderam o seu emprego 56.000 trabalhadores;

d)    No Ramo Automóvel encerraram 2.500 empresas e perderam o seu posto de trabalho 23.000 trabalhadores. As vendas atingiram o nível mais baixo desde 1985;

e)    No Sector das Farmácias cerca de 1.600 farmácias têm os fornecimentos suspensos.

2.    Os dados divulgados na semana passada referentes ao Inquérito ao Emprego do 4º trimestre de 2012, confirmam a tendência de agravamento do desemprego e de destruição do emprego dos últimos anos e em especial após a assinatura do Memorando da Troika, no final do 2º trimestre de 2011. Nos últimos 18 meses, entre o 2º trimestre de 2011 e o 4º trimestre de 2012 foram destruídos em Portugal 361.200 postos de trabalho. No final do ano de 2012 o desemprego em sentido restrito atingiu os 923.200 trabalhadores (16,9%) e em sentido lato 1.443.900 (25,3%). Os dados agora divulgados provam, em toda a linha, o falhanço das políticas económicas do Governo.

3.    Aliás, a semana passada foi uma semana negra para a credibilidade do Governo e para a política económica e social que teimosamente tem vindo a prosseguir. A publicação dos dados preliminares da evolução do PIB em 2012 vieram mostrar uma vez mais que o Governo subestimou o impacto negativo das suas políticas, com a previsão actual do INE a apontar para a queda do PIB em 2012 de 3,2%.

Ainda hoje o País foi confrontado com declarações do Ministro das Finanças que acentuam o desnorte do Governo ao assumir que a recessão se situa nos 2% ao invés do previsto 1% e declarar que vai accionar o plano B, ou seja vai cortar já hoje 800 milhões de euros na despesa pública, logo no decorrer do 1º trimestre.

4.    Igualmente, os dados do Comércio Externo de Mercadorias mostram que, as nossas Exportações, depois de desacelerarem de trimestre para trimestre ao longo de 2012, terminaram o ano com uma queda em volume. Todos estes sinais indiciam o já previsível fracasso da execução orçamental mensal de 2013 e do não cumprimento das metas orçamentais em 2012 e 2013. 

5.    Os resultados práticos desta política estão bem patentes na queda a pique do volume de negócios no Mercado Interno, com quebras na casa dos 30, 40 e 50% e onde operam mais de 84% das MPME.

Em síntese, não havendo uma inversão radical das políticas de destruição do tecido produtivo e da economia nacional, o que os Micro, Pequenos e Médios Empresários podem esperar das políticas deste Governo é que as insolvências e encerramentos silenciosos vão aumentar ainda mais, a brutal carga fiscal vai manter-se e até agravar-se e o poder de compra dos portugueses vai continuar a baixar.

Na passada segunda-feira, o Presidente do CES, Silva Peneda, na Conferência «Global Compact Network Portugal», disse palavras muito acertadas ao afirmar “... os consumidores não consomem, os produtores não produzem, as financeiras não financiam e os trabalhadores não têm trabalho”.

Ora, perante a dramática situação que as empresas, os empresários, seus familiares e os trabalhadores a seu cargo estão a viver, a CPPME insiste nas propostas de estratégia económica, que apresentou ao 1º Ministro e ao Parlamento Português, para as áreas da fiscalidade, do crédito, do investimento produtivo, da justiça e de apoio social, bem como para os diversos sectores que compõem o circuito económico interno nacional.

Neste sentido, aguardamos com espectativa a marcação da audiência solicitada, com caracter de urgência, ao senhor Ministro da Economia e do Emprego e, informamos que iremos ter uma reunião de trabalho com a senhora Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território para tratar todas as questões relativas à famigerada “Lei dos Despejos Comerciais” e à Privatização dos Serviços de Água e Resíduos Sólidos.

Informamos, por último, que a CPPME está a realizar por todo o País reuniões e debate com empresários, onde se manifesta de uma forma muito expressiva a indignação e a rejeição clara desta política, que está a empobrecer os portugueses e levar o País à exaustão.

Seixal, 20 de Fevereiro de 2013

O Executivo da Direcção da CPPME

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

CPPME no 10º Aniversário da OIT

No âmbito das Comemorações do 10º Aniversário do Escritório da OIT para Portugal (OIT -Lisboa), a Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas - CPPME participou com o seu Presidente, João Pedro Soares e o Secretário-geral, José Brinquete, no Seminário "Diálogo Social e Desenvolvimento", que teve lugar no Auditório da Comunidade dos Países de ...Língua Portuguesa - CPLP, em Lisboa, no dia 31 de Janeiro de 2013. Na ocasião, o Presidente da CPPME fez uma importante intervenção onde chamou à atenção para os tempos difíceis que os micro e pequenos empresários estão a viver e, apresentou as principais propostas alternativas, para ultrapassar esta malfadada recessão económica e social, que a CPPME apresentou ao senhor Primeiro-Ministro e aos Partidos com assento Parlamentar.

Esta iniciativa contou ainda com a parceria do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra - pólo de Lisboa (CES-Lisboa), o Conselho Económico e Social (CES) e o Secretariado Executivo da CPLP (SECPLP).
Clementina Henriques - Vice-Presidente da CPPME

CRONICA DE FEVEREIRO

http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=18989

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013


A CPPME participou ontem, dia 7 de Fevereiro de 2013, na marcante manifestação de inquilinos realizada frente ao Ministério de Assunção Cristas.

Na ocasião o Presidente da Confederação, João Pedro Soares, usou da palavra e exigiu mais uma vez a revogação da Lei dos Despejos Comerciais.

Entretanto a Ministra da Agricultura, do Mar, Ambiente e Ordenamento do território já marcou a Audiência que a CPPME solicitou com carácter de urgência, para tratar precisamente das questões ligadas à nova Lei do Arrendamento Urbano, na vertente “arrendamento não habitacional”cuja posição da CPPME se junta.

 





ASSOCIAÇÃO DOS INQUILINOS LISBONENSES

DIA 7 DE FEVEREIRO 2013 - 17 HORAS
CONCENTRAÇÃO DE INQUILINOS
PRAÇA DO COMÉRCIO (LADO OCIDENTAL)
FRENTE AO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
INQUILINOS CONTRA A APLICAÇÃO DA NOVA LEI DO ARRENDAMENTO URBANO
EXIGEM A REVOGAÇÃO DA LEI!
Os inquilinos estão a ser confrontados com um ataque nunca antes visto ao seu direito à habitação e ao local da sua actividade.

Como era esperado e foi sempre afirmado, a Lei que entrou em vigor em 12 de Novembro de 2012 está a colocar milhares de inquilinos numa situação completamente inadmissível e psicologicamente em estado de choque, quer pelo processo desencadeado de alteração do regime contratual, quer por propostas dos senhorios de valor das rendas para preços muitas vezes absurdos e, em muitos casos completamente incomportáveis, para uma significativa massa de inquilinos, tanto para habitações como para comércio, serviços, associações e colectividades.

O movimento de inquilinos que diariamente chega à AIL bem como de muitas outras entidades, designadamente de reformados e empresariais, são o exemplo flagrante do grande ataque aos inquilinos, não só os mais desfavorecidos mas, muito em especial, aos das classes médias.

Estamos perante a aplicação da Lei que confirma plenamente os avisos e os receios publicamente reconhecidos das Associações de Inquilinos, das Comissões e Grupos de Inquilinos e Moradores, de Associações de Colectividades e Empresariais. Às esperadas e nefastas consequências disto, o Governo e a sua maioria parlamentar, fizeram e fazem orelhas surdas.

Não podemos cruzar os braços perante tal adversidade, perante mais esta situação de calamidade para milhares de famílias e de empresas e outras actividades económicas e sociais sobre quem já caiu também uma enorme, violenta e asfixiante carga fiscal.

Temos de mostrar ao Governo, à Assembleia da República, ao Presidente da Republica e a outras entidades que esta Lei dos despejos não serve os inquilinos e por isso tem de ser revogada.

Temos de continuar a dar visibilidade ao nosso descontentamento nos órgãos de comunicação social e na rua.

Por isso, e após termos trocado impressões com diversas associações, comissões e outras entidades decidimos convocar uma concentração de inquilinos para o dia 7 de Fevereiro de 2013, às 17 horas, a ter lugar no Terreiro do Paço em frente ao Ministério que tutela a habitação e reclamar a revogação desta iníqua, injusta e brutal Lei.

Lisboa, 31 de Janeiro de 2013

-        Associação dos Inquilinos Lisbonenses

-        Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa

-        Grupo de Moradores de Campo de Ourique

-        Comissão de Moradores da Colina da Graça

-        CPPME – Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas

-        Inter-Reformados

-        MURPI – Movimento Unitário de Reformados, Pensionistas e Idosos

-        União dos Sindicatos de Lisboa - CGTP